Ontem eu contei para vocês um pouco das minhas aventuras na África do Sul, e falamos sobre nossos instintos. Mas hoje eu quero te contar que eu comecei a aprender sobre instintos quase um ano antes dessa viagem começar.

Em janeiro de 2019, não me pergunte exatamente como, eu conheci o perfil da coach que estava conduzindo esse retiro. Ela mora na Nova Zelândia e eu comecei a acompanhar seus posts quando, em pouco tempo, ela postou sobre seu retiro na África, o “The Wild Retreat”, em português – O retiro selvagem.

Eu nunca tinha pensado em ir pra África, ou ficar no meio do parque nacional para fazer Safáris. Eu não sabia nada sobre isso. Mas eu senti algo muito forte. Algo que me dizia: VAI! (E o nome disso é instinto!).

O instinto age quando geralmente não temos muita informação para racionalizar, quando não dá para fazer lista de prós e contras. Ele é uma bússola, ele aponta. Ele não dá justificativas, ele não explica, ele simplesmente nos empurra (às vezes gentilmente e às vezes nem tanto) em uma direção.

Cliquei no link e me inscrevi, com pouquíssimas informações. Eu sabia que seria um retiro com processos de coaching para planejamento de 2020 (que vocês podem imaginar que usei bem pouco, rs!) e que teríamos safáris, além da informação que era tudo 5 estrelas (olha elas aparecendo aí mais uma vez!).

Em seguida, enviei uma mensagem para meu agente de viagens que me conseguiu uma passagem inacreditável. Muito barata, mesmo. Senti como uma conspiração e ajuda do destino. De alguma maneira, o universo me queria por lá.

Depois de tudo feito: Passagens compradas, retiro em pagamento, o medo apareceu.

”Meu Deus, o que eu vou fazer na África?”, “De onde eu tirei essa mulher?”, e cheguei inclusive a perguntar para ela se era possível um rinoceronte entrar no nosso acampamento e quebrar os vidros da porta do quarto e ela me respondeu que ela não poderia garantir que era impossível, mas que era pouco provável (e olha o rinoceronte antes mesmo de eu chegar lá).

Os medos foram muitos, mas a coragem veio junto, e assim, segui meu instinto.

Segui, e encontrei com um retrato de mim mesma há alguns anos, dentro do avião.

Mas essa é uma história para amanhã.
Te espero, até lá!


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