Eita, hoje eu quaaase me esqueci do post do dia! Mas agora, indo me deitar, passei por uma situação de seguir os meus instintos e lembrei de algo especial pra te contar: O dia em que fui fazer um retiro + Safari na África do Sul, no parque nacional do Kruger.

Quando nós estamos no meio da selva, a pé, encontrando animais selvagens, uma das únicas coisas em que podemos confiar é nos nossos instintos.

Então eu quero que você viaje para lá por alguns minutos comigo: Cidade de Mpumalanga, na África do Sul quase fronteira do Moçambique. Dezembro, muito calor! Após diversos safáris de carro encontrando muitos animais: Elefantes, girafas, leoas, hienas, búfalos, hipopótamos… Chegou o dia do nosso Safari à pé.

Saímos, um grupo de 6 mulheres escoltadas por dois homens muito bem treinados (e armados) para caminhar pela selva africana em busca de ver ainda mais de perto a vida selvagem.

Num dado momento do Safari à pé, uma colega de retiro reparou que um dos nossos guias não usava relógio, nem bússola e nem gps. Intrigada, ela perguntou à ele: Como você sabe onde nós estamos? E ele respondeu: Eu não sei! E riu. Momentos de silêncio e tensão no grupo. Ele disse: Eu me guio pelo Sol, é assim que sei voltar pro nosso acampamento.

Pensei comigo: Isso é conexão com a natureza, isso é confiança, isso é instinto.

Quando você está no meio da selva não pode duvidar dos seus instintos, pois você não tem olhos de todos os lados do corpo. O seu sexto sentido trabalha junto com você.

Após caminhar quase duas horas, rápido, de baixo de Sol, nosso guia recebeu no rádio a informação de que havia um rinoceronte mais ou menos próximo de nós, e precisávamos correr, não dele (graças à Deus!) mas em direção à ele, para termos uma das experiências mais lindas da viagem.

Eu, não muito acostumada a correr no Sol cansada no meio de animais, repetia na minha cabeça enquanto era uma das últimas na fila: “Você está hidratada. Você se alimentou bem. Você é jovem, tem condicionamento físico. Essa é uma oportunidade única, corre”.

E conseguimos. E chegamos. E ele passou por nós. Uma imagem inesquecível, o imenso rinoceronte, a poucos passos de mim, na casa dele.

Mais de duas horas de busca por 9 segundos de admiração. Valeu a pena.
Assim como sempre vale quando seguimos nossos instintos, e essa viagem foi um desses, que aconteceu bem aqui na cidade mesmo.

Ainda tenho muito para contar sobre essa viagem e instintos. Continuo contando ela amanhã, ok?

Até lá!


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