A arte de não encher (o seu) saco

Ontem eu estava respondendo a caixinha de perguntas do Instagram, como de costume, quando a seguinte pergunta chegou:

“Como ter uma vida mais leve?”

E prontamente veio na minha cabeça: Eu faço o melhor pra não encher o meu saco. Mas afinal, o que é encher e não encher o próprio saco?

Muitos de nós tem uma voz autocrítica muito alta dentro da cabeça, que geralmente desenvolvemos na infância. Essa voz enche MUITO o nosso saco. Ela fala coisas assim:

  • Nossa como você é preguiçosa, levanta desse sofá e vai limpar os rodapés da sua casa
  • Dormindo de tarde? Hmmmmm tá com a vida ganha então? Não tem mais nada pra resolver?
  • Mas você vai comprar essa roupa mesmo? O que as pessoas vão achar?
  • Trocar de profissão? Tá maluca, emprego é pra ganhar dinheiro não pra ser feliz
  • Carro automático? Quem você está pensando que é? Baixa sua bola e se contenta com um popular e olhe lá
  • Viajar? Mas agora? E as pessoas, o que vão pensar disso?
  • Você está sendo egoísta
  • Você está se achando
  • Quem você pensa que você para…. x, y, z?
  • Mas fulano não vai gostar
  • Mas você faz tudo errado mesmo hein

E por aí vai! Identificou alguma dessas frases no seu dia-a-dia? Pois é, esse é um dos jeitos que a gente enche o nosso saco, quando deixa essa voz crítica tomar conta da nossa cabeça.

Outros jeitos que a gente enche nosso saco, além da crítica são: Cobrança, julgamento, falta de cooperação, tornar nossa vida mais difícil do que precisava ser, comparação, quando você se culpa, se castiga, quando você se negligencia, negligencia suas necessidades e seus desejos, quando falta gratidão, quando fica no lugar de vítima, quando é inflexível e por aí vai.

Todas as vezes que você tem um desses comportamentos, você está enchendo o seu saco, e isso te afasta de uma vida mais leve e feliz! É claro que somos humanos e cada uma dessas emoções e comportamentos passa pela nossa experiência, mas o truque está em PERCEBER cada vez mais rápido e tomar uma postura que te beneficie e te fortaleça.

Quanto mais rápido você percebe que está enchendo o seu saco, e toma uma postura diferente, mais você cria leveza e felicidade, estando do seu lado.

Tratar a gente como nosso melhor amigo não é algo que a maioria aprendeu desde criança, mas que podemos desenvolver a partir de agora. Topa?

Até amanhã!

Questionar liberta

Eu estava aqui hoje refletindo sobre a maneira como nós funcionamos, e como cada um de nós funciona de maneiras diferentes.

No trabalho, por exemplo, eu gosto muito de um “tudo ou nada”, o que significa isso? Quando eu entro no modo trabalho eu prefiro escrever o outline de 3 cursos em um dia do que escrever 1 hora por dia. Quando eu ainda fazia muitos atendimentos individuais, eu preferia atender 6 pessoas em um dia do que uma pessoa por dia por 6 dias.

Para mim, o trabalho é só entrar no modo flow, no modo “trabalhando”. Depois que entrei, posso ficar ali muito tempo.

Ficar me interrompendo mais me atrapalha do que ajuda.

Só que você já pensou se ao invés de eu seguir a minha natureza e fazer o que funciona pra mim eu fosse atrás do que os outros dizem?

Porque, na verdade, existe evidência pra muita coisa. Tem evidências, por exemplo, que provam que o método pomodoro (trabalhar 25 minutos focada e folgar 5) é o melhor que existe para concentração.

Eu quero morrer se estou concentrada e me toca um alarme em 25 minutos me obrigando a “pausar”, se já estou ali no flow.

Mas olha que interessante: Não é assim pra todo mundo. Tem gente que ama o alarme dos 25 minutos.

Por isso o melhor jeito de descobrir o que funciona para você é fazendo testes, experimentando diversas maneiras e questionando se o jeito que todo mundo faz realmente é o jeito que mais funciona pra você e depois tendo a coragem de desafiar aqueles que querem te impor o contrário.

Acho que esse último é o mais difícil pra muita gente, né?
Aí você pode ir no meu post sobre limites que fiz semana passada que vai te ajudar bastante!

Até amanhã!

Às vezes a gente perde o controle…

Mas a gente só precisa continuar 🙂

Essa semana eu acumulei muita coisa nas minhas mãos e precisei fazer escolhas, muito a contra gosto!

Algumas coisas ficaram em pausa, como os meus posts do blog por três dias e algumas (leia-se: muitas) tarefas de casa, para que eu pudesse dar o meu melhor na sessão terapêutica coletiva dessa semana e também na Imersão Entregando o Ouro.

Fazer essas escolhas nem sempre é fácil, por conta da mentalidade “tenho que dar conta de tudo” que nos foi instalada desde cedo. Ter que abrir mão de algumas coisas temporariamente pode parecer um fracasso.

Mas eu aprendi com o tempo que em momento de energia mais baixa e muitas tarefas, é preciso escolher sabiamente, e nessa semana eu escolhi meu trabalho, meu bem-estar e minha saúde. O resto ficou suspenso por alguns dias, e cá estamos. Amanhã é outro dia e vou descansar, colocar as coisas em dia e adivinhe… Ninguém morreu!

É importante a gente lembrar que as vezes algumas coisas saem um pouco do controle, e não tem nada de errado com isso. A gente só precisa voltar pro nosso centro e continuar.

Forçar tende somente a piorar as coisas. Escolha sabiamente. Cuide muito de você. Siga em frente.

Sem esforço

Ironicamente, escrevo esse post às 00:43, tendo estado sentada trabalhando em dois eventos que farei essa semana (a sessão terapêutica Liberando a procrastinação de quinta-feira e a imersão Entregando o Ouro de sábado) desde as 19h sentada escrevendo, mas eu vou falar hoje sobre fazer as coisas sem esforço. Irônico, né? Mas você vai entender.

Essa semana eu terminei um livro chamado “Fácil – a arte francesa de ter sucesso sem esforço” do autor Olliver Pourriol. Engraçado como os franceses são admirados, né? Tem livro para aprender a ser elegante como as francesas, para aprender a ser magra como as francesas, para aprender a criar filhos como as francesas e eu, que estarei na França mês que vem já começo a me inteirar do que mais quero aprender com esse povo. Deve ser o tal “Je ne sais quoi” que eles dizem, que traduzido para um bom português brasileiro seria um “borogodó”.

Quando estive na França pela primeira vez, perguntei à minha fotógrafa o que as mulheres francesas faziam para ser tão magras em terra de croissant. Ela elegantemente me disse que elas andam muito (quase ninguém tem carro) e que não se alimentam como turistas (ou seja, não tem croissant todo dia! Então pra quê morar na França, eu me pergunto…).

Mas voltando ao livro, concluí emendando em outro da mesma temática, chamado “Sem esforço” de Greg McKeown, autor que já me encantou antigamente com seu livro (que eu adoro) Essencialismo.

A verdade é que eu sempre fui uma pessoa que dei tudo de mim, e pareço esforçada aos olhos dos outros, mas o que eu faço tem outro nome: Dedicação.

Não acredito que o esforço seja necessário pra nada, se você colocar dedicação ilimitada.

A diferença? Dedicação é fluxo, é entrega, é espiritual. Esforço é peso, é chato, não tem propósito.

Eu explico melhor nesse vídeo aqui:
PARE DE SE ESFORÇAR!

Vem ver, tenha seus insights poderosos, e eu te encontro amanhã!

Como aprender a (finalmente) impor limites e ser mais respeitada

Ontem eu falei para você da importância de se colocar limites para nossa autoestima, bem-estar, autoconfiança e até mesmo para realização pessoal e paz interior. Mas muita gente sabe disso, aliás às vezes você está até cansada de saber disso, certo? O que você precisa é saber “como”, como eu faço para aprender a colocar limites?

Vamos lá, nesse post quero apresentar para você um passo-a-passo!

Passo 1 – Pare de se desrespeitar em detrimento dos outros

Um dos meus professores preferidos, que inclusive faria aniversário ontem, o Gasparetto, sempre dizia: “A vida se trata como você se trata!”, esse célebre frase não poderia ser mais literal e verdadeira. Todas as vezes que você perceber algum ato de desrespeito, invalidação, intolerância e etc que tenha sido feito à você, perceba o quanto disso você já faz consigo diariamente.

E o mesmo vale para colocar tudo e todos antes das uvas necessidades e acima de você. Sabe aquela mudança de horário do outro que vai te prejudicar e você aceita? Aquele lugar que você não quer ir e vai para que alguém não se chateie? Aquela decisão que você quer tomar mas adia ou recusa por medo do que os outros vão pensar? Pois é, tudo isso contribui para que as pessoas cada vez mais não respeitem os seus limites (provavelmente porque eles nem existem!).

Passo 2 – Comece pequeno

Não adianta achar que você vai começar amanhã a impor seus limites conscientes e sair colocando tudo e todos no seu lugar, pode ser frustrante pensar assim. Então comece pequeno. Escolha um convite que não te agrada para recusar. Experimente colocar um horário só para você na sua agenda. Comece e termine seu dia nos lugares que você decidir.

Passo 3 – Tire as notificações desnecessárias do seu celular

Quando você deixa todas as notificações ativas no seu celular, toda a hora as demandas das outras pessoas podem chamar a sua atenção, te desconcentrar e passar na frente das suas. Ao tirar as suas notificações, você irá checar o celular na hora que for melhor para você e não para os outros. Fique tranquila que se alguém tiver algo realmente urgente, irá te ligar.

Com esses três pequenos passos você já irá começar uma revolução silenciosa na sua vida a favor de você e dos seus limites, e tenho certeza que irá começar a se sentir melhor e mais respeitada.

Experimenta e me conta?

Até amanhã!

Uma única coisa que tem o poder de aumentar sua autoestima, seu bem-estar e qualidade de vida de uma vez só

Impor limites conscientes e delimitar o seu espaço pessoal! Sim! Vem comigo que no caminho eu te explico!

Esse é um dos assuntos que mais tratei em sessões terapêuticas, sabia? Tanto que em 2018 eu escrevi esse texto aqui em um formato de post no Facebook:

“A melhor maneira de aprender sobre limites é com nossos amigos animais e crianças. Parece que o bicho adulto é o único que tem problemas com isso,rs!

Já percebeu que, quando nos aproximamos de um animal, vamos com cuidado, respeitando o espaço dele… E se fazemos qualquer invasão do espaço pessoal que ele considera perigoso ele te ataca? Simples assim! Sem pensar se vc vai embora, se vai ficar chateado, se vai brigar. Ele ataca e pronto. O espaço pessoal é dele, o invasor é você.

Com uma criança não é muito diferente: “Não faz assim!”, “Não gosto disso”, “Não quero isso”, “Se vc fizer desse jeito não brinco mais”. Elas também não estão preocupadas se você vai gostar ou não. Ultrapassou? Elas te deixam saber.

Qual é o meu ponto aqui? Que a gente tem que atacar toda vez que alguém entra no nosso espaço pessoal sem ser convidado? Não, pois nós conhecemos maneiras menos selvagens de fazer isso: Dizendo não, impondo limites conscientes e delimitando nosso espaço pessoal.

Quando a gente diz “sim” querendo dizer “não”, a gente não está preocupado se o outro vai ficar triste, chateado… a gente está preocupado com o que ele vai pensar da gente, e se ele for embora a gente vai ficar sozinho. Isso é uma bela de uma carência disfarçada de altruísmo!

Respeito é bom e todo mundo gosta! Quer começar a ser mais respeitado? Comece respeitando! Respeite VOCÊ o seu espaço pessoal, sem se levar além do seu limite pelo outro. Respeite VOCÊ o seu tempo e o seu valor. PARE de dizer sim quando você quer dizer não! E essa vibração vai sendo emanada e vai se expandindo para as pessoas ao seu redor.Você ensina as pessoas como quer ser tratado por elas pela maneira que VOCÊ SE TRATA, e não pela maneira que trata a elas.

Limite não é obstáculo ou bloqueio. Limite é ótimo se for usado com consciência e sabedoria!”

Grande parte do nosso mal-estar é causado pela dificuldade que muitas pessoas têm em dizer não. Você não precisa fazer parte dessa estatística! Amanhã eu volto com sugestões de como você pode facilitar esse processo na sua vida, ok?

Até amanhã!

Rever a posição das pedras

Muito provavelmente você já ouviu a história que ensina prioridades com pedras, né? Se você não ouviu, eu vou te contar nesse post:

Conta a história que um professor chegou na sala de aula para ensinar priorização com:

– Um pote de vidro
– Areia
– Pedras pequenas
– Pedras médias
– Pedras grandes

Era um volume muito grande coisas para o tamanho do pote de vidro, então ele perguntou a turma se eles achavam que ele seria capaz de colocar tudo aquilo dentro do pote. A maioria duvidou, e então ele começou:

Para caber tudo nesse pote, precisamos que as coisas estejam na ordem correta. É preciso colocar as pedras grandes, depois as médias (e foi posicionando dentro do vidro), depois as pequenas e por fim a areia.

Dessa maneira, as pedras e a areia vão encontrando o seu espaço, elas se encaixam no espaço que tem.

Isso não acontece se você fizer o contrário. Comece pela areia veja que nem até as pedras medias você consegue chegar, Não cabe.

Pois bem, essa é a história que eu gostaria de contar para todo mundo que me diz que “Não tem tempo” para fazer algo que é muito importante na vida dela.

Você só não tem tempo para algo importante (pedras grandes) se está deixando as coisas desimportantes (areia) tomarem o espaço que estava reservado para elas.

Aproveite o domingo e faça um exercício comigo, escreva quais são suas pedras grandes (Prioridades maiores e mais importantes), suas pedras médias, as pequenas e a areia.

E então veja se essa ordem está sendo respeitada no seu dia-a-dia. Você irá se surpreender o poder que essa história tem de reorganizar as suas prioridades e de fazer você ter tempo pro que realmente importa.

Até amanhã!

O medo de “perder o ritmo”

No último post eu contei sobre a minha vitória de finalmente estar entrando no “automático” com meus hábitos de descanso, mas nesse post eu quero abrir meu coração e contar sobre os meus medos.

Eu nunca parava antes por ter muito medo de não conseguir voltar no mesmo ritmo que eu estava, e eu acreditava que aquele era o único ritmo certo pra mim, possível pra mim.

Sabe quando um carro está em movimento, com o motor quente, a 120km/h? Era assim que eu me sentia! Andando, produzindo! Tá rolando, não para agora não! E se você não conseguir voltar?

E meu maior medo era desligar esse carro e ele parecer um carro com o tanque cheio de etanol em um dia de muito frio de manhã cedo, sabe? Você tenta ligar, tenta, tenta, tenta… E o carro falha. Nem liga, quem dirá chegar a 120km/h. Era meu maior pesadelo.

Sabe o que aconteceu? Exatamente isso (risos!).

Depois de tanto tempo com máquina ligada sem manutenção apropriada, a hora que parei, precisei de mais do que imaginei para me recompor. E não voltei aos 12okm/h. E nem desejo, credo.

Que loucura, né?

A verdade é que eu não parei, eu diminui bastante meu ritmo a ponto de ter tempo para a manutenção tão necessária da galinha de ovos de ouro da minha vida: Eu mesma.

E ao diminuir esse ritmo eu gostei. Gostei tanto que decidi ter um novo ritmo, um ritmo que acomoda melhor a minha vida, a minha saúde e a minha realização.

Eu finalmente consegui sair da corrida dos ratos. Foi meio aterrorizante mas a pandemia me ajudou – e muito.

Todas as vezes que me sentia culpada por estar descansando demais, ou me cuidando demais eu pensava: “Meu Deus Gabriella, estamos em uma pandemia! Se permita respirar!”.

Não, eu não parei de trabalhar. Na verdade, eu precisei trabalhar ainda mais inteligentemente que antes, já que meu marido, que é músico, ficou impedido de fazer shows por mais de um ano, e também eu resolvi mudar radicalmente as entradas de renda na minha empresa.

E olha que coisa mais surpreendente: Consegui fazer tudo isso sem me matar como antes. Esse exagero não é mais requerido. Eu aprendi que quando eu me cuido eu entrego e rendo muito mais, de maneira mais sábia. Algo que eu já sabia na mente, mas não tinha ainda tido a coragem de implementar.

E como sempre, a coragem pagou muito bem! No fim das contas, perder o meu ritmo e encontrar um novo ritmo foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido.

Até amanhã!

Novos hábitos

Quando um nova hábito finalmente entra no piloto automático, a gente realmente se esquece dele, e eu experimentei isso exatamente essa sexta-feira.

Como você deve se lembrar, estamos em um desafio de posts todos os dias aqui no blog #AgostoTodoDia, e aí simplesmente hoje de madrugada eu percebi: Meu Deus, eu não fiz post nenhum sexta e nem hoje (sábado)! Misericórdia! Mas agora eu vou te contar o porquê isso é uma vitória:

Desde que comecei a empreender, há mais de 10 anos, eu nunca mais soube o que era ter um final de semana. Trabalhava de segunda a sábado e depois de segunda a domingo, sempre. Esse era o meu normal, o meu modelo, simplesmente trabalhar o tempo todo, e de vez em quando tirar um dia de folga. Isso acontecia principalmente por dar a maioria dos cursos de Thetahealing no final de semana.

Aí veio a pandemia. Eu estava no Chile na segunda semana de março e cheguei no Brasil 2 dias antes de ser decretado o primeiro lockdown. Naquela semana do dia 13/03/20 eu tinha um curso agendado presencialmente. Não dei muita bola quando disseram que iriamos ter que cancelar… No final das contas: Cancelamos, claro.

Foram então quase dois meses até que a Vianna, criadora da técnica, nos autorizasse a dar os cursos de maneira on-line, mas aí já era tarde demais…

Durante esses dois meses eu tinha desacelerado, descansado, cuidado mais de mim, da minha casa e era oficial: Eu tinha sentido o gostinho do final de semana!

E você sabe bem, que acostumar com coisa boa é fácil demais! Em dois meses eu estava adaptadíssima! Mas como workaholic assumida eu não queria dar o braço a torcer. OS cursos foram autorizados, voltei ao meu ritmo de final de semana (Mas ainda menos do que sem lockdown, claro, pois não precisava viajar, arrumar o espaço, etc.

Em março desse ano, tomei a decisão que há bastante tempo vinha adiando: Parei de dar os cursos oficiais de Thetahealing para focar 100% nos meus cursos autorais. E enfim, recebi como “brinde”, mais dias de descanso e o final de semana de volta.

Gostei muito, mas estava com vergonha de admitir e perder meu posto de trabalhadora do mês. Um dia, minha mãe (que trabalha comigo) disse: “Nossa, eu nem lembrava mais como era ter final de semana! Estou gostando tanto!”. Eu não resisti, e concordei: “Nossa eu também!”.

E desde então venho cultivando meus finais de semana e tem ficado cada vez mais fácil me desconectar do trabalho. Desconectei TANTO que sexta e sábado esqueci de pegar o notebook e escrever.

Finalmente depois de um quase burnout (ou talvez um burnout real) eu posso comemorar meus hábitos de descanso se tornando automáticos.

Por isso, o post de sexta é esse, sendo escrito e postado agora, e o de sábado e domingo vem na sequência. não vou deixar a peteca cair e entregar um post só, de jeito nenhum! O desafio são 31 posts, e 31 posts teremos 🙂

Vamos fingir que é até amanhã, mas é até já já, ta?

O seu Eu do passado e seu Eu do futuro

Existem muitas versões nossas. Temos diversos Eus do passado e Eus do futuro, e uma das coisas que mais gosto é promover interação entre essas minhas versões. A gente encontra essas versões diariamente, e podemos aproveitar esses encontros!

Eu, por exemplo, adoro deixar coisas prontas ou facilitadas para o meu Eu do futuro, seja uma comida, uma mala, algo que quando chegar naquele momento vou agradecer à mim pelo cuidado e pelo carinho. Você já experimentou fazer isso? É uma delícia!

Hoje foi o meu eu do passado que me salvou. Deitada na cama, meia noite e meia, me lembrei: Meu Deus, o post de hoje!

Então me sentei no notebook e encontrei uma lembrança do Facebook, de três anos atrás, um texto lindo (com reflexão e tudo!) que meu Eu do passado preparou pra gente. Deixo ele aqui pra você:

[Talvez você não esteja vendo o VERDADEIRO PREÇO das coisas]

Tudo na vida tem um “preço”, algo que damos em troca, mesmo sem perceber: Muitas leis falam sobre isso – a lei da causa e efeito, a lei do equilíbrio. Acontece que tem gente pagando um preço muuuuuuito caro por coisas que a alma dela nem queria. E tem gente deixando de fazer coisas que a alma adoraria por achar que vai ser caro, mas nem pesquisou o preço. E olha que dessa vez eu não estou falando de dinheiro!

🤦‍♀️

Eu te sugiro um exercício hoje: Vamos avaliar os custos emocionais da sua vida? O que é um custo emocional? É tudo aquilo que te custa a paz, a tranquilidade, a alegria, a leveza, a espontaneidade. É tudo aquilo que te deixa sem energia, nervoso, cansado, irritado.

☁️

Viver a vida dos seus sonhos vai ter um preço, mas viver o sonho de outra pessoa pode ser um absurdo de caro pro seu custo emocional.

😮

Deixar de escolher também é uma escolha, deixar de decidir também é uma decisão e isso até a Marília Mendonça sabe: “Não receber mensagem também é mensagem”.

😳

A conta aqui de hoje é: quanto realmente está me custando manter essa situação na minha vida? É um preço que estou disposto a pagar? Poderia estar vivendo algo completamente diferente por um custo muito menor e um lucro muito maior?

✨

E com essa reflexão, boa semana pra nós! (ou no caso da Gabi de hoje, bom final de semana!)

Até amanhã!